De hambúrguer a ET, confeiteira de Itupeva faz sucesso com decorações de bolos inusitadas: ‘Não sou muito fã do comum’

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Sair do comum e entregar uma experiência, além de muito doce ao paladar, é o principal objetivo da confeiteira Tatiane Hrachovetz. De hambúrguer a ET, confeiteira de Itupeva faz sucesso com decorações inusitadas: ‘não sou muito fã do bolo comum’
Tatiane Hrachovetz/Arquivo Pessoal
Sair do comum e entregar, além de muito doce ao paladar, uma experiência completa de identificação com um “simples” bolo. Esse é o principal objetivo de uma confeiteira de Itupeva (SP), que está fazendo sucesso com decorações diferentes e realistas das encomendas que recebe.
Tudo começou em 2020, durante a pandemia, quando Tatiane Hrachovetz, de 41 anos, estava cursando gastronomia e vendendo marmitas “fit”. Ela participou de uma aula com pasta americana e, com criatividade, fez um bolo de “hambúrguer”, que foi o empurrão para seguir o lado artístico.
“Foi o primeiro bolo esculpido que eu fiz. Ficou mais ou menos, mas ficou bom”, brinca. “Comecei a me interessar mais, eu vi que eu conseguiria juntar o que eu sempre gostei que era o artesanato, fazia peças em biscuit, pinturas em tecido. Juntei a cozinha com essa parte de decoração”, conta.
Depois do primeiro doce feito, ela conta que buscou conhecimento na área de bolos decorados e, com o tempo, começou a participar também de feiras e concursos nacionais. Sempre com o objetivo de sair do comum.
“Eu não sou muito fã do bolo comum. Acho que tem que ser uma coisa diferente, que a pessoa não espera. Uma coisa que a pessoa gosta demais, um vaso de flor, por exemplo, gosto de transformar isso em bolo. Tudo que é inusitado, gosto de transformar em bolo.”
A confeiteira também divide que, em um ano, já fez mais de 40 bolos diferentes e que pode levar até uma semana para uma encomenda ficar pronta, pois precisa pesquisar o “tema” antes de iniciar o trabalho e montagem.
“Acho que o mais inusitado mesmo foi uma carne crua. Eu fiz um pedaço de carne com uma faca, a faca também, fiz em pasta americana e o papel que embrulhava a carne também era de arroz. Era tudo comestível. Foi muito legal porque não dava pra imaginar que era um bolo. A pessoa gostava muito de churrasco.”
Confeiteira de Itupeva já fez bolos inspirados em filmes, flores e objetos
Tatiane Hrachovetz/Arquivo Pessoal
“O bolo fake do ET demorei bastante. Ele tem mais de 5 quilos de pasta americana. É de isopor e a cabeça é de flocos de arroz com marshmallow. Demorei umas duas semanas. Se ele fosse verdadeiro, eu teria que terminar ele em quatro dias, no máximo. Não pode passar disso, eu iria virar a noite fazendo.”
Com muita técnica, Tatiane explica que o bolo não pode ser de qualquer recheio como os bolos tradicionais. Deve ser evitado mousse e frutas frescas para não azedar.
Além dela, o marido e o filho colocam a mão na massa e ajudam no dia a dia das criações. “Às vezes, estou meio na dúvida do que eu faço. Aí, ficam me dando ideia. Meu marido me acompanha, em tudo ele está comigo”, conta.
Há mais de um ano, confeiteira de Itupeva busca inspirar com bolos não tradicionais
Tatiane Hrachovetz/Arquivo Pessoal
Trabalhar com doce aconteceu, como em um passe de mágica, assim como transformar os bolos em algo além do que é esperado pelos clientes.
“É uma coisa que amo muito. Nunca imaginei um dia trabalhar como confeiteira porque, da minha família, todo mundo trabalhava na área de salgados. Minha avó tinha lanchonete, minha mãe e meu pai já tiveram lanchonete e restaurante. Com o doce eu não imaginava que eu ia me identificar tanto.”
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