Editora-chefe da Reuters pede investigação após morte de jornalista por Israel

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A editora-chefe da Reuters, Alessandra Galloni, pediu uma investigação sobre a morte de Issam Abdallah, videojornalista da Reuters que foi morto na sexta-feira (13) quando foi atingido por um projétil das forças militares de Israel enquanto filmava um incêndio na fronteira entre o país de maioria judia e o Líbano.

“Reitero meu apelo às autoridades israelenses que disseram estar investigando [o caso] para que conduzam uma investigação rápida, completa e transparente sobre o que aconteceu”, disse Galloni em um vídeo postado na rede social X. “Por transparente, quero dizer uma investigação com evidências e explicações coerentes.”

Galloni apelou às Forças de Defesa de Israel para prestar contas sobre os termos da guerra entre Israel e Hamas e pediu ao Líbano — que afirma ter reunido provas sobre o ataque — informações sobre o caso.

“Peço a todas as partes neste conflito que respeitem e trabalhem com todos os meios de comunicação para garantir a segurança dos jornalistas que reportam na região [do conflito]”, disse Galloni. “Reportar eventos mundiais com precisão, integridade, independência e liberdade de expressão é o que defendemos na Reuters e é extremamente importante que os nossos jornalistas possam fazê-lo com segurança.”

Abdallah, de 37 anos, foi morto enquanto fornecia um sinal de vídeo ao vivo para emissoras, segundo a Reuters. No obituário de Abdallah, a Reuters informou que ele foi enterrado no sábado em sua cidade natal, Khiyam, no Sul do Líbano, e deixou sua mãe, dois irmãos e uma irmã.

Thaer Al-Sudani e Maher Nazeh, os outros dois jornalistas da Reuters feridos no incidente, tiveram alta de um hospital, informou a Reuters.

Antes do incidente de sexta-feira, pelo menos 10 jornalistas tinham sido mortos desde o início da guerra, de acordo com o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).

Este conteúdo foi originalmente publicado em Editora-chefe da Reuters pede investigação após morte de jornalista por Israel no site CNN Brasil.

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