“Sofro perseguição política e não tive direito de resposta”, diz Carla Zambelli, única parlamentar indiciada na CPMI do 8/1

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Única parlamentar na lista de 61 pessoas indiciadas no relatório final da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), relatora da CPMI do 8 de janeiro, a deputada Carla Zambelli (PL-SP) disse à CNN que sofreu perseguição política e não teve direito de resposta.

“Me coloquei à disposição da CPMI, mas não tive direito de resposta. Só ouviram um lado. Isso é difamação e perseguição política”, disse a deputada bolsonarista.

Carla Zambelli também reclama do vazamento de imagens do celular dela para a imprensa.

A deputada contou que fez fotos de medicamentos à base de cannabis quando estava em viagem aos Estados Unidos e enviou para uma amiga que teria um filho com síndrome de pânico.

“Essas imagens foram parar em sites de esquerda como se eu fosse defensora da maconha”, afirmou.

A relatora da CPMI do 8 de janeiro apresentou nesta terça-feira (17) o resultado dos quase cinco meses de trabalho da comissão e pediu, ao todo, o indiciamento de 61 pessoas.

Destaque para o entorno de Jair Bolsonaro (PL) e do próprio ex-presidente, por ter “colaborado decisivamente para o desfecho dos atos do dia 8 de janeiro de 2023”.

Procuradas, a senadora e sua assessoria não responderam até o momento as críticas de Zambelli.

Este conteúdo foi originalmente publicado em “Sofro perseguição política e não tive direito de resposta”, diz Carla Zambelli, única parlamentar indiciada na CPMI do 8/1 no site CNN Brasil.

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