Semana da Família. Por Ana Dalsasso

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Esta semana comemora-se, em nível mundial, a Semana da Família, o maior patrimônio da humanidade. Diferente de outras datas comemorativas, quase nada se ouviu na mídia: nem um vídeo, nem entrevistas sobre o tema, chamadas televisivas, nada de propagandas bem elaboradas para convencer as pessoas de que a família é a base para uma sociedade estruturada, saudável e equilibrada. Passou despercebida a data que, por lógica, deveria ser a mais importante para todo o mundo.

Por que a maior instituição do Planeta parece irrelevante à sociedade?  A resposta é clara e preocupante: nunca a família esteve tão desorientada, tão desestruturada, tão abandonada, tão longe dos princípios que lhes são inerentes.

Como tudo no mundo, a família também no decorrer da história sofreu transformações. Porém, as mudanças foram acontecendo tão desenfreadamente  que hoje enfrentamos a maior epidemia social provocada pela sua desestruturação.  Através dos meios de comunicação, dos próprios avanços tecnológicos muitas vezes usados indiscriminadamente, nas comunidades em geral, a família vem perdendo sua unidade e dignidade, acarretando a dissolução dos costumes. O amor está ficando ausente do coração das pessoas, filhos perdendo o respeito com os pais, casais se traindo indistintamente, muitos lares se desfazendo, outros sendo constituídos aleatoriamente, pais descompromissados, maus exemplos influenciando na educação dos filhos. Estamos vivenciando a desintegração dos lares… E quando a família decai, a sociedade decai junto.

Pai e mãe enfrentam uma terrível batalha para a condução da família, em função da inversão de valores da sociedade atual. Diariamente entram em nossos lares os piores inimigos da família: drogas, prostituição, violência, desamor, desgraça, traição, tudo por meio de novelas, programas indecentes, notícias escandalosas, enfoque ao que não presta, com o intuito de poluir a cabeça de nossos filhos, e com isso vai se estabelecendo a degradação dos laços familiares.

Há um movimento organizado ocupando todos os espaços, inclusive nas escolas, para a desestabilização da família: a chamada ideologia de gênero. Em nome da promoção da “igualdade entre os seres humanos”, nossos filhos estão sendo expostos aos mais ridículos exemplos de libertinagem. Não sou preconceituosa, mas não concordo com a forma degradante pela qual se expõe o homossexualismo numa tentativa de impor a todo custo uma ideologia. Devemos respeito sim, mas não somos obrigados a aceitar. Cada um faz do seu corpo o que quiser, mas a família não é obrigada a ficar atrelada aos valores inversos da sociedade.

Assim, na família reside a base para a formação de qualquer indivíduo, pois é onde se aprende a conviver e interagir com o mundo. Os ensinamentos ali recebidos serão levados para toda a vida A sociedade nada mais é do que uma família amplificada. Por mais que o mundo evolua, a família foi, é e sempre será o núcleo da sociedade sobre a qual exerce papel determinante devendo ser preservada a qualquer custo. Todo comportamento social será o reflexo da educação que é recebida no decorrer da vida, mas a educação vinda dos pais deixa marcas indeléveis.

 

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