Exército identifica três suspeitos por furto de armas em Barueri

De acordo com a corporação, todos os recrutas, soldados e oficiais do Exército do local serão ouvidos na tentativa de descobrir onde o armamento foi parar.Reprodução: Flipar

O exército identificou três suspeitos de facilitar o furto de 21 metralhadoras no Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri (SP).  Eles teriam sido responsáveis pela separação das armas no galpão de descarte, transporte no carro em um local já definido e deslocamento até a entrega.Há  suspeita de que tenham sido cooptados pelo crime organizado.

Até a manhã desta quinta-feira (19), 160, dos 480  militares do quartel,  seguiam enquartelados na unidade militar. As investigações estão restringindo cada vez mais os suspeitos e até agora, todos os militares envolvidos tinham encargo de fiscalização ou controle e deverão ser responsabilizados e cumprirão punições disciplinares. 

As informações são do blog da jornalista Andréia Sadi, que informa também que esses militares suspeitos receberam os formulários de apuração de transgressão para realizarem sua defesa.

A alta cúpula da PF de São Paulo vinha se reunindo desde o começo da semana para analisar qual a melhor forma de entrar na investigação. De posse das informações, a PF avaliará a possibilidade de instaurar um inquérito.

Apesar de o furto das metralhadoras ter acontecido dentro de um quartel do Exército, a PF vê a prática de outros crimes como receptação de bens públicos da União e atuação de organização criminosa.

Entenda o caso

Desde que a ausência das 13 metralhadoras calibre .50 e oito metralhadoras calibre 7,62.foram notadas durante uma inspeção no dia 10 de outubro , e um Inquérito Policial Militar foi instaurado, os militares do batalhão estão “aquartelados” no local, ou seja, não podem ir para casa e tiveram seus celulares confiscados. 

Mesmo com a nota oficial do Comando Militar do Sudeste informando que as armas são “inservíveis”, o que quer dizer que elas não estão funcionando, a Polícia Civil e a Polícia Militar estão fazendo buscas a procura das metralhadoras, mesmo sem participar diretamente das investigações.  

Neste final de semana, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que o furto das metralhadoras pode ter “consequências catastróficas” se as armas forem para o crime organizado, podendo colocar em risco a população.

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