OMS diz que necessidades na Faixa de Gaza ainda “são muito maiores” após entrada de caminhões em Rafah

Na manhã deste sábado (21), a passagem da fronteira de Rafah foi aberta por um curto período para permitir que 20 caminhões de ajuda humanitária entrasse na Faixa de Gaza vindos do Egito. Embora muitos tenham saudado a breve reabertura, grupos de direitos humanos reforçam que é o enclave precisa desesperadamente de mais ajuda.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, foi um dos que alertou neste sábado que “as necessidades são muito maiores”.

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Tedros, numa publicação nas redes sociais, disse que, para “atender às necessidades urgentes de saúde de todas as pessoas em Gaza”, a OMS apelava à passagem segura de comboios de ajuda adicionais através do enclave, à proteção de todos os trabalhadores humanitários e a um acesso sustentado para ajuda à saúde.

Segundo a OMS, os suprimentos incluem “medicamentos e suprimentos para traumas para 1.200 pessoas e bolsas portáteis para traumas para estabilização no local de até 235 pessoas feridas”.

“Incluem também medicamentos e tratamentos para doenças crônicas para 1.500 pessoas e medicamentos essenciais básicos e suprimentos de saúde para 300.000 pessoas durante três meses”, disse a OMS.

A organização disse estar trabalhando com a Cruz Vermelha do Egito e da Palestina para garantir a passagem segura dos fornecimentos e a sua entrega a hospitais e instalações de saúde. Os hospitais dentro de Gaza já atingiram o “ponto de ruptura” devido à escassez, afirmou a OMS.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em OMS diz que necessidades na Faixa de Gaza ainda “são muito maiores” após entrada de caminhões em Rafah no site CNN Brasil.

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