Mortes de civis em Gaza mostram que há algo de errado com as operações de Israel, diz secretário-geral da ONU

O número de civis mortos em Gaza desde o início da guerra entre Israel e o Hamas demonstra que há algo “claramente errado” na operação militar israelense, segundo o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres.

“Nada deverá reduzir nossa total rejeição pelas coisas horríveis que o Hamas fez” nos ataques terroristas de 7 de outubro, quando o grupo radical islâmico matou cerca de 1.400 pessoas, ressaltou Guterres em entrevista à Reuters. “Mas precisamos distinguir: o Hamas é uma coisa, o povo palestino é outra”, concluiu.

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Há violações por parte do Hamas quando eles usam escudos humanos, mas quando olhamos para o número de civis mortos nas operações militares, algo está claramente errado. As operações de Israel devem ser conduzidas com total respeito às leis da guerra, permitindo ao mesmo tempo a entrada de ajuda humanitária em Gaza.

António Guterres, secretário-geral da ONU

Mortes em Gaza

Crianças, mulheres e idosos representam cerca de três quartos dos 10.515 mortos na região desde o início de conflito, de acordo com um relatório divulgado nesta quarta-feira (8) pelo Ministério da Saúde palestino, que é controlado pelo Hamas. Não está claro quantos combatentes estão incluídos nesse número.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Mortes de civis em Gaza mostram que há algo de errado com as operações de Israel, diz secretário-geral da ONU no site CNN Brasil.

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