Hospital da Cidade de Gaza tem duas salas de cirurgia e três cirurgiões

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Em meio à intensificação de ataques nas proximidades e do pouco acesso a medicamentos, o Hospital Batista Al-Ahli, na Faixa de Gaza, está cuidando de mais de 500 pacientes – alguns gravemente feridos –, informou um médico do estabelecimento à CNN.

Segundo Ghassan Abu-Sittah, os profissionais do único hospital em funcionamento da Cidade de Gaza estão “simplesmente sobrecarregados e com poucos recursos”.

À CNN, o médico descreveu um cenário sombrio das condições da instituição, que, segundo ele, tem apenas duas salas de cirurgia, três cirurgiões e um estoque extremamente baixo de anestésicos para cuidar de um número crescente de feridos.

“Inicialmente, começamos a receber feridos por ataques aéreos, mas hoje também recebemos vítimas com ferimentos de atiradores. Temos mais de 500 feridos no hospital”, disse Abu-Sittah.

“Fazemos procedimentos diários sem anestesia… Não temos acesso a salas de cirurgia e tentamos mantê-las para os procedimentos mais críticos”, acrescentou.

O médico disse que o hospital tem acesso a água corrente e alimentos, que são trazidos por ambulâncias.

Ele também afirmou que, embora o hospital não esteja “fisicamente cercado”, ele pode “ouvir o prédio tremer continuamente” devido aos ataques mais próximos.

Hoje cedo, a Organização das Nações Unidas informaram que o hospital é a única instalação médica capaz de receber pacientes entre cerca de 30 hospitais e clínicas no norte da Faixa de Gaza.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Hospital da Cidade de Gaza tem duas salas de cirurgia e três cirurgiões no site CNN Brasil.

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