Brasil deve ingressar na Opep+ como observador, não sujeito a cotas, diz Prates

O Brasil deverá ingressar no grupo de países produtores de petróleo Opep+ com um papel de cooperação e observação das decisões, mas sem participar do sistema de cotas de produção, disse à Reuters o CEO da Petrobras, Jean Paul Prates.

“Eles chamam outros países que não têm direito a voto e não são impostas cotas a esses países. Jamais participaríamos de uma entidade que estabelecesse cota para o Brasil, ainda mais com o apoio da Petrobras que é uma empresa aberta no mercado e não pode ter cota”, afirmou o executivo.

Leia Mais

Petróleo cai mais de 2% após cortes na produção pela Opep+ para 1° tri de 2024

Opep+ considera cortar até 1 milhão de barris de petróleo por dia na produção

Petrobras: alteração de conflito de interesses não valerá, diz Prates à CNN

Ainda segundo o presidente da Petrobras, o Brasil irá analisar as regras de funcionamento da plataforma para tomar uma decisão em junho de 2024.

“Em junho, vai ter outra reunião onde aí certamente, em Viena, o Brasil vai levar e dizer ‘olha, eu topo participar, estou dentro’. E aí passar a participar das reuniões como uma espécie de membro observador”, concluiu Prates.

Veja também: Como o Brasil poderia ser impactado caso entre na Opep+?

Este conteúdo foi originalmente publicado em Brasil deve ingressar na Opep+ como observador, não sujeito a cotas, diz Prates no site CNN Brasil.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.