CNJ adota medida que prevê metade das vagas internas preferencialmente para mulheres

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) estabeleceu nesta segunda-feira (11) uma norma interna de para que pelo menos 50% das vagas internas sejam destinadas preferencialmente a mulheres.

A ampliação feminina vale para convocação de juízes auxiliares, cargos de confiança, assessoramento, composição de comissões, grupos de trabalho e até na contratação de terceirizados.

A norma estabelece “participação equânime de homens e mulheres”, ou seja, na mesma medida, “sempre que possível”, com perspectiva também à diversidade de raça, etnia e sexual.

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A nova regra foi incluída no Regimento Interno do CNJ. De acordo com o novo artigo, a composição equânime compreende pessoa cisgênero, transgênero e fluida.

A medida vem na esteira de discussões no CNJ para que a paridade de gênero também seja considerada um critério para o preenchimento de vagas no Judiciário.

O próprio Supremo Tribunal Federal (STF) passará pelo menos os próximos 14 anos sem uma mulher na presidência justamente pela escassez de mulheres em sua composição.

Este conteúdo foi originalmente publicado em CNJ adota medida que prevê metade das vagas internas preferencialmente para mulheres no site CNN Brasil.

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