Netanyahu diz que guerra continua “até a vitória, mesmo com pressão internacional”

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse neste sábado (16) que o conflito contra o grupo terrorista palestino Hamas vai continuar mesmo com a pressão internacional, e que “esta é a guerra das nossas vidas”.

Falando pela primeira vez desde que três reféns foram mortos por soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) em Gaza por engano, nesta sexta-feira (15), o premiê disse “que a guerra vai continuar até a vitória, mesmo com a pressão internacional e mesmo com o preço que o conflito já nos cobrou”.

Governo israelense confirma morte de mais uma refém em Gaza

Centenas se reúnem em Gaza após morte de jornalista durante ataque aéreo em Khan Younis

Membros do Hamas foram mortos e detidos em escolas no norte de Gaza, diz Exército de Israel

Um oficial das FDI disse que Yotam Haim, Samer Fouad Al-Talalka e Alon Shamriz estavam sem camisa e agitando uma bandeira branca, mas que soldados confundiram o trio com uma possível ameaça. Os assassinatos foram considerados um “evento trágico” e uma violação de regras de combate da autoridade.

“Pelo menos um dos soldados se sentiu ameaçado e abriu fogo. Dois são mortos imediatamente. Um é ferido e corre de volta para dentro. Os soldados ouvem um grito de socorro em hebraico e o comandante da brigada emite uma ordem de cessar-fogo, mas há outra rajada de fogo”, afirmou o oficial israelense. O terceiro refém morreu depois. Mais de um militar das Forças disparou contra os reféns, disse a autoridade à CNN depois de informar os jornalistas.

“Isso foi contra as regras de combate. Eu vou repetir isso: foi contra as regras de combate”, afirmou.

Ele afirma que há um “combate intenso” na área onde os reféns foram mortos, e “os terroristas estão se movimentando em trajes civis. Eles estão usando tênis e jeans”.

Veja também: EUA pressionam Israel para que evitem mortes de civis em Gaza

Este conteúdo foi originalmente publicado em Netanyahu diz que guerra continua “até a vitória, mesmo com pressão internacional” no site CNN Brasil.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.