PF pretende concluir investigação sobre morte de Marielle até abril

O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou à CNN que pretende concluir até abril o inquérito que investiga os assassinatos da vereadora carioca Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Por se tratar de um inquérito sigiloso, a força policial não informou se já chegou ao mandante do crime. No mês passado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, já havia dito que o caso seria “integralmente elucidado” em breve.

Leia Mais

STF julga em fevereiro recurso contra condenação de Fernando Collor

Filho de governador de SC desiste de assumir cargo de secretário da Casa Civil do estado

Após reunião com Nunes, Marta alega “nova conjuntura” e apresenta carta de demissão

“Quero reiterar e cravar: não tenho dúvida de que o caso Marielle em breve será integralmente elucidado. É um caso fundamental pelo simbolismo de defesa das mulheres, das mulheres da política e, portanto, da política”, ressaltou o ministro ao fazer um balanço das ações do ministério ao longo de 2023.

As mortes de Marielle Franco e de Anderson Gomes completam seis anos em março. Em 2019, as investigações foram divididas em dois eixos. Uma parte seguiu no Rio de Janeiro e outra foi enviada para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

No Rio, a força-tarefa composta por Polícia Federal e Ministério Público do Estado continua a conduzir o caso na apuração dos executores do crime. Duas pessoas estão presas, os ex-policiais Élcio Queiroz e Ronnie Lessa. No STJ, a investigação — conduzida pela PF — é focada nos mandantes do duplo assassinato.

Parte do caso foi enviada ao STJ por conta da suposta participação de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Brazão é ex-deputado estadual e chefe de um clã político com atuação na zona oeste da capital fluminense.

Conforme apurou a CNN, ele foi citado na colaboração premiada do ex-PM Élcio Queiroz e em mensagens apreendidas pelos investigadores da Polícia Federal. Essa parte da delação está sob sigilo.

À CNN, na época, Brazão negou qualquer envolvimento com o caso Marielle-Anderson.

Este conteúdo foi originalmente publicado em PF pretende concluir investigação sobre morte de Marielle até abril no site CNN Brasil.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.