Após alta expressiva em abril, BTG altera exposição em fundos imobiliários de tijolo

O BTG Pactual alterou a carteira recomendada de fundos imobiliários (FIIs) para o mês de maio. Entre outras coisas, o banco ajustou a exposição ao segmento de tijolo e adicionou um FII de papel no portfólio.

No relatório, os analistas Daniel Marinelli e Matheus Oliveira contam que, após a alta expressiva em abril, realizaram duas alterações na partição em tijolo: redução parcial em HSI Log (HSLG11) e CSHG Real Estate (HGRE11), bem como aumento de posição em JS Real Estate (JSRE11) e XP Malls (XPML11).

Segundo eles, as mudanças foram feitas com o objetivo de ajustar preços, liquidez e diversificação da carteira.

“Os fundos de tijolo seguem bastante descontados em qualquer ótica de valuation, os quais operam com deságio de 30% a 5% em média do valor patrimonial, bem como negociam com prêmio de risco de 390 bps sobre o cupom real do Tesouro IPCA+2035, acima da média histórica de 290 bps”, escreveram.

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Os analistas do BTG também realizaram uma mudança na alocação de fundos de recebíveis, visando adequar o portfólio em termos de risco versus retorno.

“Nesta linha, estamos saindo parcialmente do RBRR11, fundo que apresentou uma das melhores performances no ano (10,4%), e iniciando uma posição de 2,0% no MCCI11, fundo que possui um perfil de risco equilibrado, desconto relevante em relação ao seu valor patrimonial (8,0%) e expectativa de distribuição de rendimentos bastante atrativa, equivalente a 13,4% anualizado”, contaram no documento.

A carteira de FIIs do BTG para maio é composta por 17 ativos, divididos entre 6 segmentos. Em conjunto, os fundos apresentam o dividend yield (retorno com dividendo) anualizado de 11,3% e o dividend yield para os próximos 12 meses de 12,0%.

Veja a carteira de fundos imobiliários do BTG: