Preso em regime fechado, ex-anestesista pode não conseguir cursar faculdade

O ex-anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso por estupro de uma paciente durante o trabalho de parto, em 2022, pode não conseguir fazer a faculdade de Turismo na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). O homem prestou vestibular do presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, sendo aprovado. O nome dele aparece na lista divulgada no último dia 11 para cursar a graduação no 1º semestre de 2024, entre o período da tarde e noite.

Os detentos podem prestar o vestibular. No entanto, Giovanni cumpre pena em regime fechado e o curso ao qual foi aprovado é presencial. Para conseguir frequentar as aulas, ele precisaria de um alvará de soltura ou progressão da pena. O caso tramita sob segredo de justiça e oficialmente ainda não há definição se ele terá o alvará ou a progressão.

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A Defensoria Pública, responsável pela defesa dele, disse que ele está preso na condição provisória, mas não deu detalhes sobre suposto pedido de habeas corpus, por exemplo, justamente pelo caso estar sob segredo de justiça.

Giovanni aguarda julgamento. A última audiência do caso ocorreu em setembro do ano passado. Ainda não há data para nova audiência. Em dezembro, ele teve o registro como médico cassado pelo Conselho Federal de Medicina. O processo impede que o ex-anestesista exerça qualquer atividade médica no Brasil.

Em julho de 2022, o então anestesista foi gravado por colegas de trabalho enquanto abusava sexualmente de uma paciente sedada em trabalho de parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em Vilar dos Teles, São João de Meriti, na Baixada Fluminense.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Preso em regime fechado, ex-anestesista pode não conseguir cursar faculdade no site CNN Brasil.

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