Operação reinstala cabo de aço no rio Uraricoera para conter entrada de invasores na Terra Yanomami

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Foi instalado um novo cabo de aço, com estrutura reforçada, de maior diâmetro e com resistência superior. O cabo havia sido destruído no último dia 15 de maio, quando garimpeiros atacaram a base do Ibama e Força Nacional. Cabo tem cerca de 240 metros de extensão e foi instalado de uma ponta a outra no rio Uraricoera
FAB/Divulgação
A Operação Yanomami do Comando Operacional Conjunto da Amazônia, integrado pelas Forças Armadas, reinstalou o cabo de aço no Rio Uraricoera para conter a entrada de invasores na Terra Indígena Yanomami. A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou a ação nesta sexta-feira (26).
O cabo havia sido destruído no último dia 15 de maio, quando garimpeiros atacaram a base do Ibama e Força Nacional, localizada próxima a comunidade Palimiú. Na ocasião, houve troca de tiros entre agentes da Força Nacional, que atuam em apoio ao Ibama, e os criminosos por quase 10 minutos. Nenhum agente se feriu.
Para reinstalação da barreira, militares do Sexto Batalhão de Engenharia de Construção (6º BEC), do Exército Brasileiro (EB), precisaram, inicialmente, retirar as partes rompidas. Os militares reinstalaram o cabo na quarta-feira (24).
Depois, foi instalado um novo cabo de aço, com estrutura reforçada, de maior diâmetro e com resistência superior, com a finalidade de dificultar as ações ilegais na região.
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O cabo aço tem cerca de 240 metros de extensão e foi instalado no dia 20 de fevereiro de uma ponta a outra no rio Uraricoera, via fluvial mais usada pelos garimpeiros para entrar na Terra Yanomami. A barreira de fiscalização em Palimiú foi montada pelo Ibama desde o início da operação para retirada dos invasores.
A estrutura fica na margem do rio Uraricoera, a principal via fluvial usada pelos invasores para acessar o território, e é considerado um ponto estratégico para as ações mais ofensivas. O local é usado também como base de apoio para agentes que atuam dentro do território.
Os militares do Exército Brasileiro (EB) foram transportados a partir da Base AérPF deflagra operação para combater garimpo ilegal em terras Yanomamiea de Boa Vista da Força Aérea Brasileira, até Palimiú em um helicóptero UH-15 da Marinha do Brasil.
O monitoramento da barreira é feita por agentes do Grupo Especial de Fiscalização (GEF) do Ibama e Força Nacional. Nestas abordagens, os fiscais apreendem todo material dos garimpeiros, eles são qualificados e liberados para deixar o território.
O bloqueio foi reestabelecido na última quarta-feira (24)
FAB/Divulgação
Terra Yanomami
Desde fevereiro, após o governo federal decretar calamidade na saúde Yanomami, uma força-tarefa que inclui o Ministério da Defesa, Ibama, PRF, Força Nacional, PF e Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), atua na Terra Indígena Yanomami para retirar garimpeiros que ainda atuam no território em busca de minérios como ouro e cassiterita.
A operação ocorre com foco na destruição de toda estrutura usada pelos garimpeiros e para interromper o envio de suprimentos para o garimpo e o possível escoamento do minério extraído ilegalmente.
A meta é retirar todos os invasores e identificar os financiadores da atividade ilegal que causa destruição sem precedentes ao meio ambiente e à vida dos Yanomami. Além da retirada dos invasores, as Forças Armadas atuam
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