Servidor da Polícia Civil é investigado por cobrar R$ 800 para investigar caso de mulher que teve fotos íntimas divulgadas no Maranhão

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Investigador da Polícia Civil, Luís Fernando Costa Alves, também se negou a registrar boletim de ocorrência após jovem ter fotos íntimas divulgadas. Caso aconteceu em Santa Inês, cidade a 250 km de São Luís. Polícia Civil do Maranhão (PC-MA)
Divulgação/Polícia Civil
A Secretaria de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) abriu um processo administrativo para investigar a conduta do investigador da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), Luís Fernando Costa Alves, acusado de ter cobrado R$ 800 para investigar um caso de vazamento de fotos íntimas de uma jovem, de 18 anos.
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O caso aconteceu em 11 de janeiro, em Santa Inês, cidade a 250 km de São Luís. Entretanto, a portaria que autoriza o início das investigações, só foi publicada no dia 9 de maio, no Diário Oficial do Estado.
A vítima, uma jovem de 18 anos, procurou a Delegacia Regional de Santa Inês, em 10 de janeiro, para registrar um boletim de ocorrência e dar início à uma investigação envolvendo a divulgação de fotos íntimas.
Segundo a vítima, o investigador Luís Fernando Costa Alves a atendeu no plantão policial e afirmou que não poderia registrar o boletim de ocorrência.
No dia seguinte, em 11 de janeiro, o servidor cobrou R$ 800 reais para “solucionar” o problema da jovem. Além disso, ele ofereceu um atestado médico para que ela pudesse apresentar no trabalho e, supostamente, mencionou sobre o sistema ‘Guardião’, usado para combater crimes cibernéticos.
Procurada pelo g1, a Secretaria de Segurança Pública e a Polícia Civil do Maranhão não haviam se manifestado sobre o caso até a publicação desta reportagem.
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