Caravelas apareceram no fim de semana, segundo os bombeiros, e imagens têm repercutido. Bombeiros explicam cuidados a serem tomados em caso de queimaduras por caravelas e águas-vivas. Águas-vivas na praia de Ajuruteua, em Bragança, chama atenção de banhistas
Dezenas de caravelas foram encontradas na faixa de areia da praia de Ajuruteua, em Bragança, no nordeste do Pará – veja no vídeo acima. O fenômeno foi registrado no último final de semana e vem chamando a atenção nas redes sociais.
Os bombeiros foram acionados na praia e recomendam não tocar em caravelas ou águas-vidas. Em casos de queimaduras, mão se deve lavar com água doce, que pode agravar a situação – veja todas as recomendações e cuidados mais abaixo.
Apesar de muitas pessoas acreditarem no primeiro momento que se tratam de águas-vivas, os animais das imagens registradas em Ajuruteua são caravelas, de acordo com o biólogo Victor Costa.
“A água-viva é mais transparente, ou seja, mais difícil de ver e de identificar. Já as caravelas são um grupo de indivíduos que não conseguem viver só e formam a ‘caravela’. Normalmente, elas tem a coloração laranja, vermelho, e afins”, explicou.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o surgimento ocorreu na tarde do último sábado (27) em Ajuruteua. Os bombeiros foram acionados no local, mas não foi informado se algum banhista chegou a sofrer queimaduras.
De acordo com o biólogo, as caravelas e águas-vivas pertencem ao mesmo grupo animal: os cnidários e podem ser perigosas aos humanos, porque possuem tentáculos venenosos que podem causar a sensação de queimaduras, deixando a pele dolorida e vermelha.
“Com as temperaturas mais quentes desta época do ano, é comum encontrarmos as caravelas, principalmente na nossa região do Salgado. Elas vêm para o litoral e ficam mais próximas da faixa de areia por conta da temperatura. Então, no mês de junho e julho vai ser mais comum o aparecimento desses animais”, pontuou.
Cuidados
Caso ocorra um contato acidental com estes animais, o especialista explicou que é necessário procurar imediatamente o Corpo de Bombeiros ou um médico mais próximo, para que a medicação seja feita corretamente.
“Se não puder chegar imediatamente ao socorro, é preciso que a pessoa enxague com bastante água e sabão, se possível. A própria água do mar pode ser utilizada para lavar o local do corpo, porque, às vezes, os tentáculos ficam presos na pele da pessoa, então, é preciso fazer essa retirada emergencial”, completou.
Os bombeiros recomendam que em queimaduras por Caravelas-portuguesas o local seja lavado “com bastante água do mar, porque a doce provoca mais inchaço”.
“A partir disso, se ainda houver células da caravela-portuguesa no local, o ideal é usar uma luva, ou uma pinça para tirar com cuidado”, informaram os bombeiros em nota.
Já em casos de queimaduras por águas-vivas (ou mães-d’água), “a recomendação é usar vinagre porque alivia a dor. A corporação reforça que jamais deve ser utilizado água da torneira ou mineral no local da queimadura. Para limpar a ferida, a orientação é usar a própria água do mar, porque a água doce agrava a queimadura”.
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Dezenas de caravelas foram encontradas na faixa de areia da praia de Ajuruteua, em Bragança, no nordeste do Pará – veja no vídeo acima. O fenômeno foi registrado no último final de semana e vem chamando a atenção nas redes sociais.
Os bombeiros foram acionados na praia e recomendam não tocar em caravelas ou águas-vidas. Em casos de queimaduras, mão se deve lavar com água doce, que pode agravar a situação – veja todas as recomendações e cuidados mais abaixo.
Apesar de muitas pessoas acreditarem no primeiro momento que se tratam de águas-vivas, os animais das imagens registradas em Ajuruteua são caravelas, de acordo com o biólogo Victor Costa.
“A água-viva é mais transparente, ou seja, mais difícil de ver e de identificar. Já as caravelas são um grupo de indivíduos que não conseguem viver só e formam a ‘caravela’. Normalmente, elas tem a coloração laranja, vermelho, e afins”, explicou.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, o surgimento ocorreu na tarde do último sábado (27) em Ajuruteua. Os bombeiros foram acionados no local, mas não foi informado se algum banhista chegou a sofrer queimaduras.
De acordo com o biólogo, as caravelas e águas-vivas pertencem ao mesmo grupo animal: os cnidários e podem ser perigosas aos humanos, porque possuem tentáculos venenosos que podem causar a sensação de queimaduras, deixando a pele dolorida e vermelha.
“Com as temperaturas mais quentes desta época do ano, é comum encontrarmos as caravelas, principalmente na nossa região do Salgado. Elas vêm para o litoral e ficam mais próximas da faixa de areia por conta da temperatura. Então, no mês de junho e julho vai ser mais comum o aparecimento desses animais”, pontuou.
Cuidados
Caso ocorra um contato acidental com estes animais, o especialista explicou que é necessário procurar imediatamente o Corpo de Bombeiros ou um médico mais próximo, para que a medicação seja feita corretamente.
“Se não puder chegar imediatamente ao socorro, é preciso que a pessoa enxague com bastante água e sabão, se possível. A própria água do mar pode ser utilizada para lavar o local do corpo, porque, às vezes, os tentáculos ficam presos na pele da pessoa, então, é preciso fazer essa retirada emergencial”, completou.
Os bombeiros recomendam que em queimaduras por Caravelas-portuguesas o local seja lavado “com bastante água do mar, porque a doce provoca mais inchaço”.
“A partir disso, se ainda houver células da caravela-portuguesa no local, o ideal é usar uma luva, ou uma pinça para tirar com cuidado”, informaram os bombeiros em nota.
Já em casos de queimaduras por águas-vivas (ou mães-d’água), “a recomendação é usar vinagre porque alivia a dor. A corporação reforça que jamais deve ser utilizado água da torneira ou mineral no local da queimadura. Para limpar a ferida, a orientação é usar a própria água do mar, porque a água doce agrava a queimadura”.
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