Técnico de enfermagem é suspeito de comprar diploma falso para atuar como enfermeiro


Homem tem 61 anos e segundo a Polícia Civil, nunca frequentou curso em instituição do diploma e estaria exercendo a profissão ilegalmente. Mandado de busca foi cumprido em Esperantina. Documentos apreendidos pela Polícia Civil em Esperantina
Divulgação/Polícia Civil
Um idoso de 61 anos está sendo investigado por falsificação de documento público, falsidade ideológica, uso de documento falso e exercício ilegal da profissão. Ele é concursado como técnico de enfermagem e teria apresentado documento com formação em enfermagem, que seria falso.
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Um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Esperantina, no Bico do Papagaio, nesta sexta-feira (8), expedido pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis. Conforme informações da Polícia Civil, uma denúncia anônima levou à investigação contra o homem, que é concursado como técnico de enfermagem.
Foi informado na denúncia que o homem teria comprado um diploma de graduação em enfermagem e estava atuando indevidamente como enfermeiro. Com a farsa, ele chegou a ser, inclusive, a ser nomeado secretário municipal de Saúde e Saneamento, no ano de 2021.
Segundo o delegado Jacson Wutke, responsável pelo caso, a polícia descobriu que o homem nunca frequentou a instituição de ensino indicada no diploma de enfermeiro. Mesmo assim até conseguiu registro junto ao Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Tocantins (Coren). Ele ainda usava um jaleco e um carimbo tanto como enfermeiro quanto como técnico de enfermagem, conforme a polícia.
Testemunhas ainda informaram em audiências que o investigado se apresentava como enfermeiro.
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Na casa do idoso foram apreendidos o diploma, histórico escolar, carimbo, jaleco e outros elementos com indícios de que houve falsidade documental e exercício irregular da profissão.
“A falsificação de diplomas e o exercício de uma profissão sem qualificação adequada colocam em perigo vidas e violam a confiança que a sociedade deposita nesses profissionais”, destacou o delegado, ressaltando o risco para a população com a prática e afirmando que a investigação vai continuar para coibir o crime.
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