Análise: empate com Bragantino não é de todo ruim e São Paulo vai com moral inabalada para Choque-Rei decisivo

Por Felipe Leite

Não foi um jogo técnico, brilhante, bonito, mas exigiu muito das duas equipes — e mesmo assim, com um time alternativo, o São Paulo procurou fazer o melhor jogo possível, entendendo que aqui é sempre muito difícil de jogar e de se levar pontos.”

Dorival Júnior destacou muito bem. Um empate no Estádio Nabi Abi Chedid já seria bom, em condições normais. No contexto em que ocorreu, a igualdade por 0 a 0 com o Bragantino no último domingo (9), pela 14ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro, ficou ainda melhor.

O Tricolor optou pela cautela. O status físico de alguns atletas, a longa lista de pendurados no Brasileirão e a iminência do decisivo duelo contra o Palmeiras acenderam o alerta. Dorival poupou quase todo o time e foi com configuração reserva.

Foco total no Choque-Rei pela Copa do Brasil, pois. E com razão: o São Paulo adquiriu vantagem contra o rival nas quartas de final e agora tem dura missão no Allianz Parque.

Os gritos da torcida presente em Bragança Paulista (“é quinta-feira” e “São Paulo, eu acredito em você”) corroboram isso.

Além do mais, o time de Dorival saiu com ótima notícia da casa do Bragantino, que tem nome e sobrenome: Matheus Belém. O jovem zagueiro teve ótima atuação, segurou a barra e mostrou ser uma opção útil para o elenco do Tricolor.

O resultado no domingo pouco importava. Importante mesmo era manter a moral em alta para o Choque-Rei. E, isso, o São Paulo indubitavelmente conseguiu.

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