Na Venezuela, 30 homens LGBTQIA+ são presos porque estavam em uma festa

Segundo uma ONG, eles foram acusados de ultraje ao pudor porque estavam em uma sauna gay, mas os ativistas Protesto no estado de Carabobo, na Venezuela, por prisão de homens que estavam em uma sauna gay
Juan Carlos Hernandez / AFP
A polícia do estado de Carabobo, na Venezuela, fez uma operação no domingo (23) na cidade de Valência na qual prendeu 30 homens LGBTQIA+ porque estavam em uma festa em um local privado, uma sauna gay, de acordo com a imprensa local.
As acusações são de ultraje ao puder, aglomeração e poluição sonora.
Segundo a ONG Observatorio de Violencias LGBTIQ+, os 30 foram liberados, mas ainda terão que se apresentar à Justiça.
Além disso, o dono do local e dois massagistas ainda estão detidos e precisam apresentar fiadores para poder sair.
Ativistas afirmam que as pessoas que foram presas estavam em um recinto privado –segundo a ONG, a acusação foi de ultraje ao pudor, mas, nesse caso, as pessoas estavam em um local fechado.
Além da prisão, fotos dos homens detidos foram divulgadas.
Para os ativistas, há perseguição e criminalização da homossexualidade.
A Anistia Internacional no país publicou um tuíte criticando a ação da polícia em que afirma que os 33 presos foram difamados, não tiveram proteção judicial, foram alvo de campanha de ódio, detidos arbitrariamente e “acusadas de homossexualidade” em 2023.
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