Votorantim confirma 1º caso de monkeypox em 2025


Paciente é um jovem de 26 anos que começou a ter sintomas da doença no dia 3 de janeiro. Vacina contra a mpox começa a ser aplicada em BH nesta quarta-feira (22)
PBH/Divulgação
Votorantim (SP) confirmou o primeiro caso de monkeypox neste ano. A informação foi divulgada pela prefeitura nesta segunda-feira (3).
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Segundo a prefeitura, o paciente, de 26 anos, começou a ter sintomas da doença há exatamente um mês, no dia 3 de janeiro. O primeiro atendimento médico ocorreu na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Central. Depois, o paciente foi transferido para o Serviço de Assistência Especializada (SAE) de Votorantim. Conforme a prefeitura, o jovem segue em tratamento.
No ano passado, a cidade registrou dois casos da doença. Nenhuma morte foi registrada até esta segunda-feira na cidade.
A prefeitura orienta que pessoas que tiverem sintomas da doença podem procurar qualquer unidade de saúde para avaliação médica.
O vírus
O mpox é um dos maiores e mais resistentes vírus de DNA já conhecidos. Os sintomas iniciais incluem febre, dores de cabeça, inchaços, dores nas costas e dores musculares.
Assim que a febre diminui, podem ocorrer erupções na pele. Elas geralmente começam pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo, mais comumente nas palmas das mãos e nas solas dos pés.
Esses machucados, que podem causar muita coceira e dor, passam por diferentes estágios antes de finalmente formarem uma crosta, que posteriormente cai. Essas lesões ainda podem deixar cicatrizes.
A infecção geralmente desaparece sozinha e dura entre 14 e 21 dias. Em casos graves, as lesões podem atacar todo o corpo, principalmente a boca, os olhos e os órgãos genitais.
Como a mpox é transmitida?
A mpox se espalha por meio do contato próximo com alguém infectado — inclusive por meio de sexo, contato pele a pele e até conversa ou respiração perto de outra pessoa.
O vírus pode entrar no corpo por meio de um ferimento na pele, do trato respiratório ou de olhos, nariz ou boca. O contato próximo com animais infectados, como macacos, ratos e esquilos, é outro possível caminho de contaminação.
Quem tem mais risco de se infectar com mpox?
A maioria dos diagnósticos envolve pessoas sexualmente ativas e homens que fazem sexo com homens. Indivíduos que possuem vários parceiros ou novos parceiros sexuais podem estar em maior risco.
Mas qualquer pessoa que tenha contato próximo com alguém com sintomas pode contrair o vírus — incluindo profissionais de saúde e familiares.
Os pacientes infectados devem ficar isolados até que todas as lesões desapareçam e devem usar preservativos durante as relações sexuais até 12 semanas após a recuperação, segundo as diretrizes da OMS.
Como é o tratamento da mpox?
Existem três vacinas disponíveis contra a doença, mas geralmente apenas as pessoas em risco ou que tiveram contato próximo com uma pessoa infectada podem tomá-las. A OMS não recomenda atualmente a vacinação massiva, de populações inteiras.
No Brasil, que tem um risco baixo para o atual surto, a campanha de imunização começou em março de 2023, inicialmente focada em pessoas que vivem com HIV/aids (PVHA), profissionais de laboratórios que atuam em locais de exposição ao vírus, além de pessoas que tiveram contato direto com fluidos e secreções corporais de pessoas suspeitas.
Entenda como o vírus da mpox infecta o corpo humano.
Ana Moscatelli/Arte g1
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