Piloto de Asa Delta morre após aterrizar em fio de alta tensão durante treino


Paulo Rogério Gimenes, o Rogerinho, morava em São Vicente (SP) e competia há quase 30 anos. Em 2023 ele conquistou o terceiro lugar por equipes no Mundial de Asa Delta na Macedônia. Rogerinho morreu em um hospital de Minas Gerais devido ao acidente
Arquivo pessoal
O piloto de asa delta vicentino Paulo Rogério Gimenes, conhecido como Rogerinho, morreu aos 51 anos em Pouso Alegre (MG). Conforme apurado pelo g1, nesta terça-feira (25), o atleta atingiu um fio de alta tensão ao tentar pousar em uma fazenda durante um treino. Ele foi socorrido, mas não resistiu.
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Adriano de Souza Nascimento, de 49 anos, é amigo de infância de Rogerinho. Ao g1, ele relatou que o piloto e um amigo decidiram partir de Andradas (MG) para Atibaia (SP) de asa delta, para treinar, mas no meio do caminho Rogerinho começou a voar mais baixo.
Sem conseguir recuperar a altitude, Rogerinho decidiu pousar em uma fazenda de Jacutinga (MG), onde acabou atingindo o fio de alta tensão. Devido à descarga elétrica, os socorristas levaram a vítima a um hospital de Pouso Alegre, cidade vizinha onde a vítima morreu após oito dias, em 18 de fevereiro.
Segundo Adriano, o amigo que acompanhava Rogerinho no voo notou a falta dele, mas só tomou conhecimento do acidente momentos depois.
“Saudades, né. Só saudades, boas lembranças. O Rogerinho era um cara muito alegre, extrovertido”, lamentou ele, que também é piloto.
A família da vítima ainda tentava liberar o corpo na tarde desta quinta-feira. Então, segundo Adriano, não há data definida para o velório e para o sepultamento.
Confederação lamenta morte
Imagem que a Confederação Brasileira de Voo Livre publicou nas redes sociais para homenagear o piloto
Reprodução/@cbvl.oficial
Por meio das redes sociais, a Confederação Brasileira de Voo Livre lamentou a morte de Rogerinho, citando que ele competia há quase 30 anos.
O piloto levou a bandeira do Brasil ao pódio no Mundial da Macedônia de Asa Delta em 2023, conquistando o terceiro lugar por equipes. Neste ano, estava se preparando para representar o país no Mundial da Espanha.
Ainda segundo a Confederação, Rogerinho deixou duas filhas e um neto. “Que seu espírito continue livre, planando entre as nuvens”, declarou no texto.
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