Ex-presidente do Figueirense é preso por suspeita de golpe de R$ 408 mil

A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) prendeu, nesta segunda-feira (24), o empresário e ex-presidente do Figueirense, Cláudio Honigman, em São Paulo. Ele é investigado por um suposto golpe de R$ 408 mil em uma negociação de compra de dólares. 

A ação faz parte da segunda fase da operação Câmbio Fantasma, coordenada pela Delegacia de Defraudações da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), com o apoio da Polícia Civil de São Paulo.

De acordo com as autoridades, o acusado teria oferecido US$ 80 mil ao câmbio de R$ 5,10 por dólar. Após a vítima realizar a transferência do montante, o empresário teria cortado o contato, bloqueando a comunicação e trocando o número de telefone.

A CNN entrou em contato com a defesa de Honigman, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria. 

Na primeira fase da operação, deflagrada em 12 de março, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Florianópolis, São José e São Paulo. Na ocasião, o suspeito não foi localizado em seus endereços, o que levantou suspeitas de fuga. Diante disso, foi solicitada a prisão preventiva, que foi deferida pela Justiça.

Após ser preso, Cláudio Honigman foi encaminhado ao sistema prisional de São Paulo, onde permanecerá detido e à disposição da Justiça.

A Polícia Civil segue apurando a possível participação de outros envolvidos no esquema.

Quem é Cláudio Honigman? 

Cláudio Honigman é um empresário e ex-dirigente do Figueirense, onde esteve à frente durante uma grave crise financeira entre 2017 e 2019, representando a Elephant S.A. 

Em 2019, após deixar o clube, foi punido pelo STJD com 360 dias de suspensão e multa de R$ 20 mil por emitir um documento falso. 

*Sob supervisão

Este conteúdo foi originalmente publicado em Ex-presidente do Figueirense é preso por suspeita de golpe de R$ 408 mil no site CNN Brasil.

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