Caso Iran Parente: condenado pelas mortes do empresário e esposa em Santarém está foragido


De acordo com a Polícia Militar, Erik Renan Oliveira Carvalho estava realizando tratamento de tuberculose, mas retirou a tornozeleira eletrônica e não foi mais localizado. Erik Renan, condenado por envolvimento na morte de Iran Parente está foragido
Divulgação
Um dos condenados por envolvimento na morte do empresário Iran Parente e da esposa dele Josielen Prezza está foragido do Sistema Penal de Santarém, no oeste do Pará. Até esta sexta (28) Erick Renan Oliveira Carvalho ainda não havia sido localizado.
De acordo com informações da Polícia Militar, Erik Renan que foi condenado a mais de 46 anos por envolvimento no duplo homicídio. Ele estava cumprindo a pena em liberdade para realização de tratamento de tuberculose.
Ainda segundo a PM, Erik Renan estava seguindo normalmente o tratamento no Hospital Municipal Dr. Alberto Tolentino Sotelo, mas há alguns meses ele fugiu da internação, rompeu a tornozeleira eletrônica e sumiu.
Buscas já foram realizadas em endereços de familiares de Erik, mas ele não foi localizado.
A Polícia Militar pede apoio à sociedade para localizá-lo. Quem souber do paradeiro do foragido pode repassar as informações às Polícias Civil e Militar pelo disk-denúncia 181. É garantido o sigilo ao informante.
Relembre
Iran Parente e Josielen Prezza foram mortos no dia 27 de fevereiro de 2020, com diversos tiros, mas seus corpos só foram encontrados na manhã do dia 28 em uma propriedade rural na região da rodovia Santarém-Curuá-Una.
Ainda no dia 28 de fevereiro, a polícia prendeu Erick Renan que havia sofrido um acidente após capotar com o carro das vítimas em uma plantação de soja.
Em depoimento, Erick confessou participação no crime e disse que tinha agido junto com Valdileno Fraga Dias, conhecido como “Preto”, e que eles haviam sido contratados por Alessandro Gomes da Silva, um capataz de fazenda conhecido como Mineirinho. Erick e Valdileno receberiam R$ 10 mil, cada um, para pegar uma pasta de documentos que estava com Iran Parente e se fosse houvesse reação, a ordem era para matar.
No curso das investigações a polícia chegou ao nome de Dionar Cunha Junior, que era amigo e homem de confiança de Iran. Ele foi indiciado pela polícia como mandante do duplo homicídio. O crime teria sido encomendado pelo valor de R$ 100 mil, em negociação direta com Alessandro Gomes da Silva, que era capataz no Haras Barbosa, onde tudo foi tramado. A motivação seria ganância.
Segundo o inquérito policial, Dionar devia uma grande quantia em dinheiro para Iran, que emprestava dinheiro a juros. “Reavendo promissórias, cheques e até escrituras de imóveis que estariam em posse de Iran, Dionar se livraria das dívidas”, concluiu a polícia.
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