12 pessoas morrem em acidente aéreo em Rio Branco, incluindo um bebê

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Acidente aéreo em Rio Branco envolveu um Cessna Caravan 208 BDivulgação

O governo do Acre noticiou a queda de um avião na capital Rio Branco, confirmando que havia 12 pessoas a bordo. Não houve sobreviventes do acidente, que vitimou dez passageiros, sendo nove adultos, uma bebê e o piloto e copiloto. Todos morreram no local.

A aeronave era um Cessna Caravan, um popular monomotor usado por várias companhias aéreas, a serviço da ART Táxi Aéreo, e tinha como destino a cidade de Envira, no Amazonas. O prefixo da aeronave era o PT-MEE.

Um forte incêndio se seguiu ao acidente, carbonizando as vítimas e diminuindo a chance de sobrevivência de qualquer pessoa a bordo. De acordo com nota do governo acreano, “o que se sabe até o momento é que as vítimas morreram carbonizadas e as causas do acidente serão investigadas pelas agências competentes”.

“Após o acidente, a guarnição do Corpo de Bombeiros, que fica baseada no aeroporto, foi imediatamente acionada pelo Centro de Operações Aéreas (Ciopaer), além da guarnição do 3º Batalhão, do bairro Rui Lino, o mais próximo do aeroporto, para reduzir os danos do acidente e tentar resgatar vítimas com vida”. O governo do Estado do Acre manifestou solidariedade às famílias das vítimas. 

Embora o avião estivesse com o certificado de aeronavegabilidade regular, a empresa já havia sido autuada por realizar voos irregulares com essa mesma aeronave – o perfil Aviação Amazônia publicou uma foto do PT-MEE decolando em outra ocasião, veja acima. Segundo registro da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), a ART Táxi Aéreo foi autuada por essa ocorrência, um processo que foi lavrado em 2016. Outras violações foram processadas entre 2014 e 2016, ocorrências que variaram entre venda não registrada de aviões, operações em lugares não homologados, falta de descanso da tripulação, entre outras. 

Um Cessna Caravan 208 B de mesmo prefixo teria se envolvido em um acidente em 01 de julho de 2008. Segundo relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos (CENIPA), a falha de manutenção de um dos motores, o julgamento de pilotagem, a manutenção deficiente e a falha de supervisionamento dos processos de manutenção provocaram um pouso de emergência na rodovia Transamazônica, com danos substanciais. Na época, o avião era operado pela TAM Express, levando malotes. Ainda não há confirmação que se trata do mesmo avião. Os dois tripulantes não se feriram.

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