Relator da LDO rejeita proposta do governo para atenuar cortes em 2024 por ser “juridicamente frágil”

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O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), Danilo Forte (União-CE), rejeitou uma emenda apresentada pelo líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) para evitar cortes maiores de gastos no caso de contingenciamento em 2024. Segundo ele, a proposta é juridicamente frágil.

A emenda possibilitava o crescimento real dos gastos em pelo menos 0,6%, mesmo inviabilizando a meta de resultado primário de 2024 (zero). Sem ela, sobram duas opções: revisar a meta em breve ou fazer um contingenciamento maior.

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (7), Forte afirmou que os limites do contingenciamento já estão na lei do arcabouço fiscal, e que seria uma contradição.

Sobre o possível contingenciamento, o deputado disse que a decisão cabe “ao poder executivo”.

Randolfe, por sua vez, disse que não considera que sua emenda foi rejeitada, mas “interpretada de outra forma”. Para ele, caso o relatório contemple o que está no arcabouço, não há objeções.

No entanto, o parlamentar não descarta fazer uma consulta formal ao Tribunal de Contas da União (TCU).

“Se o que foi dito pelo deputado Danilo está no texto, o que queremos foi acatado. Os limites do contingenciamento foram esculpidos no arcabouço. É o que nós pensamos. Com base no que foi dito aqui é o que pensamos. (…) Vamos aguardar o texto do relator. Eventuais divergências, existe um órgão técnico, que faz parte do legislativo, que é o TCU”, disse em coletiva de imprensa.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Relator da LDO rejeita proposta do governo para atenuar cortes em 2024 por ser “juridicamente frágil” no site CNN Brasil.

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