Vídeo: aluno de jiu-jitsu ataca entregador na frente de prédio

Homem bateu em entregadorInstagram

Um entregador foi agredido em Natal, Rio Grande do Norte, após se recusar a levar uma encomenda até o apartamento de um cliente no sábado (15). O caso gerou protestos entre outros entregadores,que levaram o episódio ao conhecimento da polícia.

Tanto o entregador, Jonny Davis Barbosa do Nascimento, quanto o agressor foram levados para prestar depoimento e foram liberados após assinarem um Termo Circunstanciado de Ocorrência.

O profissional relatou ter sofrido ferimentos na boca e que sua bolsa de trabalho foi rasgada durante a agressão. Ele afirmou que não recebeu ajuda no momento do ataque.

“O rapaz ali não pode me ajudar. O porteiro viu, mas também não se levantou. Aí a gente veio parar aqui, na delegacia”, declarou em entrevista coletiva.

Ele destacou que trabalha por longas jornadas para sustentar a família. “Eu dependo disso, né? Acordo cinco da manhã e rodo até meia-noite, uma da manhã para levar o pão de cada dia para casa. Tenho cinco filhas para dar comida. Bate uma tristeza […] A gente sozinho, para se defender, não consegue”, disse.

O agressor foi identificado como um praticante de jiu-jitsu e, após a repercussão do caso, a academia onde ele treina, a Equipe Kimura, divulgou notas de esclarecimento.

Em um primeiro comunicado, a instituição informou que o aluno foi afastado das atividades e destacou que não compactua com agressões.

“Reafirmamos nosso compromisso com um ambiente respeitoso e seguro para todos, deixando claro que não compactuamos com qualquer ato de agressão. Nosso espaço sempre prezou pela disciplina, ética e respeito mútuo”, disse a nota assinada pelo Team Kimura.

Em um segundo comunicado, a academia afirmou estar ciente do ocorrido e que avalia os detalhes do caso. A nota informa que a equipe aguarda o andamento das investigações e a análise de imagens para determinar os fatos antes de um posicionamento definitivo.

Também foi ressaltado que o agressor não ocupa funções de professor, sócio, lutador ou atleta profissional na equipe, sendo apenas um aluno matriculado há muitos anos e sem histórico de violência.

“Reforçamos que a Equipe Kimura não compactua de qualquer conduta ilegal em relação às pessoas que compõem o exercício da nossa atividade”, disse a nota.

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